sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Panorama da ciência no Brasil e no mundo



Agência FAPESP – A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) lançou nesta quarta-feira (10/11), em Brasília e em Paris, simultaneamente, o Relatório Unesco sobre Ciência 2010. A data corresponde ao Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento.O documento é editado a cada cinco anos para apresentar um diagnóstico do desenvolvimento mundial da ciência.  Leia toda a matéria aqui!


Quem ensina história da ciência?

Olá blogueiros!


Recebi uma matéria muito interessante da revista Ciência Hoje sobre o ensino de história da ciência e resolvi compartilhar. É bem legal. Discute como é o processo de aprendizagem de história da ciência e como os educadores estão lidando com essa área que é tão essencial na educação científica.


Link: 


http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/quem-ensina-historia-da-ciencia/#

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A divulgação científica nas redes sociais

Em uma pesquisa na Internet dentro das redes sociais como Twitter, Orkut, Blogs (blogspot, wordpress etc) pude encontrar algumas relacionadas à divulgação científica. O universo de informações acerca desse assunto é imenso e até se alguém tiver alguma rede social pra indicar, eu posto aqui no blog.

BLOGS








TWITTER



ORKUT






 

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Nasa divulga nova imagem com erupções solares


A Nasa divulgou neste domingo (8) foto que mostra erupções magnéticas no Sol na última semana (as cores foram tratadas para facilitar a identificação das erupções). Ele não ficava tão ativo desde 2001.

                                                                                                     Nasa
                          Imagem da Nasa mostra erupções no Sol


Erupções criam tempestades de partículas carregadas que atingem a Terra. Quando chegam, fazem brilhar o céu das regiões polares.

Elas devem aumentar até 2013 --a atividade solar segue um ciclo de cerca de 11 anos. O astro está acordando, após anos de calmaria.

Fonte: Folha SP, Caderno Ciência, 09/08/2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Astrônomos acham as estrelas mais "parrudas" do Universo

Um dos astros tem massa 265 vezes maior que a do nosso Sol

ESO/Divulgação
Foto ESO/Divulgação
R136a1, localizada no centro da imagem, é a estrela de maior massa já encontrada

Astrônomos europeus anunciaram ter descoberto as três estrelas com mais massa já vistas no Universo. A maior delas, chamada pelo singelo nome de R136a1, tem massa 265 vezes que a do Sol – no momento do nascimento da estrela, esse número chegava a 320. 

As estrelas "parrudas" foram encontradas em conglomerados desses astros chamados NGC 3603 e RMC 136a. A equipe do pesquisador Paul Crowther, da Universidade de Sheffield (Inglaterra) fez essas descobertas usando o telescópio VLT (Very Large Telescope), instalado no Chile, e dados do observatório espacial Hubble. Ele explica que estrelas tão grandes produzem um fluxo muito intenso de gases e poeira.

– Ao contrário dos humanos, as estrelas nascem bem pesadas e vão perdendo peso à medida que envelhecem. Com pouco mais de 1 milhão de anos de idade, a R136a1 já é uma estrela de "meia idade" e passou por um intenso programa de redução de peso, o que a fez perder um quinto de sua massa durante esse tempo.

Por causa do brilho intenso e de seu tamanho, se essa estrela substituísse o Sol nosso Sistema Solar, o ano na Terra teria apenas três semanas – a carga de raios ultravioletas seria tão violenta que faria a vida no planeta impossível. A R136a1 tem luminosidade 10 milhões de vezes maior do que a do Sol.

Fonte: R7, 21/07/2010

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Restos de supernova explicam nebulosa em forma de favo de mel

Uma nova análise fornece uma explicação para o formato da Nebulosa Favo de Mel, assim chamada pelo improvável arranjo de gases interestelares na forma de favos de mel.
Desde sua descoberta em 1992, a curiosa forma da nebulosa, próxima à Grande Nuvem de Magalhães, tem sido um mistério.
Como a nebulosa está situada em uma área assolada por explosões de supernovas, uma teoria é a de que o padrão poderia ter sido causado por um conjunto de ondas criadas quando restos de uma supernova antiga foram atingidos por restos de uma supernova mais recente. 

Nasa
Favo de mel (centro) da nebulosa de mesmo nome pode ser explicado pela colisão de supernovas.


Essa teoria foi agora reforçada pelo trabalho de John Meaburn e sua equipe, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, que analisaram o espectro de luz da Nebulosa Favo de Mel e descobriram que ele se assemelha ao espectro produzido por gás movendo-se a alta velocidade em restos de outra supernova conhecida.
Contudo, há outra possibilidade: o favo de mel poderia vir de um jato de alta velocidade oriundo de um buraco negro atingindo o gás que o cerca. Mas a equipe diz que o espectro de luz da nebulosa é diferente daquele observado em um jato de buraco negro em um sistema binário chamado SS 433, favorecendo a hipótese anterior (da onda de restos de supernova).
Os resultados serão publicados na revista "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society". 

Fonte: Folha.com, Caderno Ciência, 28/06/2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Sonda da Nasa vai fazer "mergulho fundo" em lua de Saturno

Cassini vai chegar a uma distância recorde da superfície do satélite natural


A sonda Cassini, da Nasa (agência espacial dos EUA), que viaja pelos arredores de Saturno, vai fazer nesta segunda-feira (21) seu maior "mergulho" na atmosfera de Titã, uma das luas do planeta. O equipamento vai chegar a cerca de 880 km da superfície da lua, o que é 70 km mais baixo do que o "recorde anterior".
De acordo com a Nasa, a atmosfera de Titã aplica uma força sobre os objetos que a atravessa, gerando um efeito parecido com o do ar sobre a mão de quem coloca o braço para fora da janela do carro. Por isso, a sonda foi colocada em um ângulo que permita que ela chegue a essa altitude sem se danificar. Como a antena da Cassini vai estar apontada para a Terra, os técnicos da agência vão poder acompanhar o procedimento em tempo real.
No começo do ano, a Nasa resolveu  estender a missão da sonda. O equipamento, que foi lançado em 1997 e chegou ao planeta em 2004, iria parar de operar em setembro deste ano, mas ganhou sobrevida até 2017 (Foto: Divulgação).

Fonte: Portal R7, Seção Tecnologia e Ciência, 18/06/2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Astrônomos medem objeto gelado nos confins do sistema solar

KATIA MOSKOVITCH
BBC NEWS

Um grupo de astrônomos de vários países disse ter observado, pela primeira vez, um objeto gelado em órbita além de Netuno, nos confins do Sistema Solar.
O objeto é conhecido como KBO 55636 (sigla para "Kuiper Belt Object", Objeto do Cinturão de Kuiper) porque habita a região chamada Cinturão de Kuiper, onde estão agrupados milhares de objetos remanescentes do período em que se formou o sistema solar.
Os astrônomos sabiam da existência do KBO 55636 há vários anos, mas só puderam vê-lo porque ele passou na frente de uma estrela brilhante e refletiu sua luz.



Ilustração de corpo celeste encontrado depois de Netuno, no Cinturão de Kuiper.

Liderados pelos Estados Unidos, cientistas de 18 observatórios espaciais em vários pontos do planeta participaram da busca. Eles descrevem suas observações na revista científica Nature.

MOMENTO OPORTUNO
Quando um corpo celeste esconde uma estrela ao passar em frente a ela no espaço, ocorre o que os astrônomos chamam de "ocultação estelar".
A equipe usou uma ocasião como essa para estudar o KBO 55636. Eles disseram à revista Nature que a ocultação durou apenas dez segundos, mas foi suficiente para que eles determinassem o tamanho e a capacidade de reflexão do objeto.
O Cinturão de Kuiper ocupa uma região que fica além da órbita do planeta mais distante do Sistema Solar, Netuno.
Ele é semelhante a um cinturão de asteroides, mas em vez de ser composto principalmente de rochas e metais, a maioria dos objetos que agrupa é feita de materiais voláteis - metano, amônia e água.

COLISÃO ESPACIAL
Até agora, especialistas conseguiram detectar mais de mil KBOs, mas eles acreditam que haja cerca de 70 mil deles.
O autor principal do estudo, James Elliot, professor de astronomia planetária do Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Massachusetts, nos Estados Unidos, disse à BBC que o KBO 55636 foi formado, provavelmente, como resultado de uma colisão espacial ocorrida há um bilhão de anos.
Ele disse que um planeta anão conhecido como Haumea pode ter sido atingido por outro objeto e o impacto teria levado a crosta gelada que cobria o Haumea a se partir em uma dúzia de pedaços menores, entre eles, o KBO 55636.
O Cinturão de Kuiper abriga pelo menos três planetas anões. Um deles é Plutão, o maior KBO de que se tem conhecimento.
Elliot explicou que para poder ver o KBO 55636 no exato momento em que passava em frente a uma estrela, ele teve de reunir uma equipe de 42 astrônomos de 18 observatórios na Austrália, África do Sul, México e Estados Unidos.
"Vínhamos calculando com precisão a posição do KBO há vários anos", ele disse.
"Com uma órbita precisa, projetamos onde ele ia estar no céu e procuramos por estrelas que ele poderia ocultar".
O cientista explicou que foi difícil prever exatamente onde o KBO iria passar.
Para maior segurança, a equipe pediu o auxílio de vários observatórios espaciais situados em uma faixa de 5.900 km da superfície da Terra. Esse trecho correspondia ao percurso que, os especialistas previam, seria percorrido pela sombra do corpo celeste.
"Foi uma forma de maximizar nossas chances de acertar", ele explicou.
De 18 telescópios apontados para o céu, apenas dois observatórios, ambos no Havaí, conseguiram detectar a ocultação estelar de dez segundos.

ALTA REFLEXÃO
Usando a medida exata do tempo durante o qual a estrela ficou oculta e a velocidade da sobra do KBO se movendo pelo Havaí, os astrônomos puderam determinar o tamanho do objeto --cerca de 300 km de diametro-- e a sua capacidade de refletir a luz.
Eles imaginavam que a superfície do KBO 55636 seria opaca, com pouca capacidade de reflexão por causa do acúmulo de poeira e bombardeios de raios cósmicos, mas foram surpreendidos.
"Descobrimos que esse objeto é muito menor do que achávamos e que tem bastante capacidade de reflexão - ele reflete a maior parte da luz que atinge sua superfície".
Elliot explicou que a superfície do objeto é provavelmente feita de gelo - como a superfície de Plutão. Mas não soube explicar por que o índice de reflexão do KBO 55636 é tão alto.
"Talvez porque superfícies compostas de gelo sejam mais robustas e não se escureçam com o impacto de raios cósmicos e outras coisas que escurecem outras superfícies".

Fonte: Folha.com, Caderno Ciência, 17/06/2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Astrônomos encontram mais jovem planeta fora do sistema solar

Astrônomos encontraram, por meio de observação direta, o mais jovem planeta fora do sistema solar (exoplaneta).
A equipe usou o Very Large Telescope, do Observatório Europeu do Sul, localizado no Chile, para acompanhar o movimento do exoplaneta Beta Pictoris b, um gigante com nove vezes a massa de Júpiter.
O sol do planeta, uma estrela branca chamada Beta Pictoris, é também a mais nova estrela conhecida a abrigar um planeta.
A estrela tem apenas 12 milhões de anos, contra os 4,5 bilhões de anos do Sol do sistema solar terrestre. Está a 60 anos-luz da Terra, na constelação de Pictor (Pintor).

L. Calçada/ESO


Impressão artística do planeta Beta Pictoris b em órbita ao redor de seu sol, Beta Pictoris.

O achado mostra que planetas gigantes podem se formar próximo a estrelas em períodos muito mais curtos do que se pensava.
Até hoje, cerca de 450 exoplanetas foram encontrados. Mas Beta Pictoris b é um dos poucos a ter sido detectado por observação direta (sem o uso de medições indiretas, baseadas em variações no brilho refletido pelo planeta).
O resultado mostra a diversidade de sistemas planetários existentes, e novos estudos devem fornecer pistas importantes sobre a formação de planetas gigantes como Júpiter.
O estudo foi publicado na revista "Science". 

Fonte: Folha.com, Caderno Ciência, 11/06/2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Revistas na aula de química

A matéria abaixo é muito interessante, pois fiz uma monografia a partir de teóricos da Análise do Discurso, uma metodologia muito válida para se analisar revistas de divulgação científica, que me trouxe muitas conclusões e entendimentos acerca do discurso científico e discurso de divulgação científica. A matéria em questão ilustra isso no que tange a importância das revistas nas escolas.




Estudo analisa papel no ensino de química da divulgação científica feita por meio de textos jornalísticos
Por Fábio Reynol
Ao lado de livros didáticos e de materiais de laboratório, revistas e publicações de divulgação científica podem ser uma ferramenta importante para o aprendizado de química no ensino médio.
A afirmação é de Luciana Nobre de Abreu Ferreira, que apresentou conclusões preliminares de seu trabalho de doutorado, conduzido no Instituto de Química da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), na 33ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, realizada de 28 a 31 de maio em Águas de Lindoia.
Na apresentação oral “Textos de divulgação científica como recursos didáticos”, Luciana contou sua experiência de incentivar graduandos em licenciatura em química a utilizar textos de revistas nas aulas de estágio. Sua pesquisa tem apoio da FAPESP por meio da modalidade Bolsa de Doutorado.
A estudante selecionou exemplares da revista Ciência Hoje, vinculada à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), publicados de 2004 a 2008 e com temas associados à química.
“Como encontramos muitos textos, cerca de 230, resolvemos utilizar somente as reportagens de capa relacionadas à química”, disse Luciana à Agência FAPESP. Com a nova triagem, restaram 29 matérias jornalísticas a serem levadas às salas de aula.
Os textos foram analisados segundo o campo teórico da análise do discurso e algumas características chamaram a atenção da pesquisadora. “Eles continham informações científicas, elementos do cotidiano dos alunos e muitas vezes características didáticas que ajudavam a complementar o livro didático”, indicou.
Segundo Luciana, uma das grandes vantagens dos textos jornalísticos de divulgação científica é a contextualização dos temas que não são vistos isoladamente, mas relacionados a uma questão que faz parte da vida do aluno.
Essas características foram verificadas pela doutoranda em revistas como Galileu, Superinteressante e Pesquisa FAPESP.
Para Luciana, além de ter linguagem acessível aos estudantes, essas publicações especializadas e sessões científicas de jornais colocam a ciência em um patamar mais próximo do aluno, algo que o livro didático muitas vezes não traz.
“Os textos jornalísticos mostram aos alunos que a ciência é feita por pessoas do mesmo nível que eles, diferentemente dos livros, que apresentam muitas vezes a matéria com certa autoridade, sugerindo algo que eles não vão poder alcançar facilmente”, ponderou.
No entanto, o estudo também apontou que o uso dos textos jornalísticos só é eficaz com a participação ativa do professor na escolha e na preparação das matérias antes de levá-las às aulas.
A espetacularização da ciência, dados incompletos e até incorreções conceituais são alguns problemas dos jornais e revistas que o professor deve detectar e debater com os alunos na sala de aula.
“É papel do professor aumentar os benefícios e minimizar esses problemas”, afirmou Luciana. Na próxima etapa da pesquisa, ela pretende auxiliar os futuros professores a lidar com os textos jornalísticos e prepará-los para a sala de aula.
Na última etapa, o grupo de graduandos em química será convidado a escolher alguns dos 29 textos pré-selecionados de Ciência Hoje para utilizar nas aulas que serão filmadas e analisadas.
Luciana estima que levar revistas para a escola facilita o aprendizado. “Os textos de divulgação científica apresentam características multidisciplinares, abrangentes e que contextualizam o assunto. Tudo isso é recomendado pelas diretrizes curriculares”, disse. 

Fonte: Agência FAPESP, 02/06/2010
 

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Análise indica que restos de explosão estelar atingem a Terra

DA NEW SCIENTIST

Partículas de alta energia que costumam atingir a Terra podem ser restos de uma explosão estelar ocorrida a 800 anos-luz de distância.

Nos anos 30, imaginava-se que supernovas (explosões de estrelas) poderiam acelerar raios cósmicos (partículas que vêm do espaço e colidem com a atmosfera a altas velocidades).

As ondas de choque geradas pelas supernovas ou os campos magnéticos gerados pelas estrelas de nêutrons que ficam após a supernova poderiam impulsionar partículas a níveis de energia altíssimos. Mas até agora não havia evidência para essa hipótese. Uma nova análise de dados de raios cósmicos, porém, parece apoiar a ideia.

Os dados foram coletados pelo detector IceCube, localizado na Antártida. O observatório detecta chuvas de múons (partículas subatômicas) que chegam à superfície terrestre quando raios cósmicos atingem a atmosfera.

Após a análise da distribuição de 4,3 bilhões de múons detectados entre junho de 2007 e março de 2008, a equipe do IceCube encontrou um excesso de raios cósmicos originários da constelação de Vela.

Próximo de Vela existem restos de uma supernova, o que sugere que essa supernova pode ter sido a responsável pela emissão desse excesso de raios cósmicos que estão atingindo hoje a Terra.

Fonte: Folha.com, Caderno Ciência, 31/05/2010

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Lei de universalização das bibliotecas nas instituições de ensino no Brasil

No dia 24 de maio foi sancionada a lei de universalização das bibliotecas nas instituições de ensino no Brasil (Lei n° 12.244/2010 - http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=3&data=25/05/2010). Uma grande conquista para as bibliotecas! A notícia foi veiculada em larga escala nos meios de comunicação, mostrando que essa medida era mais do que necessária para a biblioteconomia, era urgente!!

Fiquei muito contente com a regulamentação da lei, apesar de termos ainda uma longa caminhada pela frente - 10 anos - para que essa implantação ocorra. Mais que isso é pensarmos na valorização do profissional bibliotecário na sociedade com a criação de novas bibliotecas, pois isso vai surtir um enorme efeito tanto para os profissionais das escolas como também para os alunos! 

Muitos dizem que o Brasil não tem o hábito de ler, e concordo, mas não podemos deixar de incentivar sempre, diariamente e continuamente novos leitores e comemorar quando alguns passos são dados, não que irão resolver completamente os problemas mas estamos caminhando...

Coloco aqui dois veículos de comunicação que trataram do assunto, a Folha.com e a rádio CBN.

Na Folha.com o link da reportagem (é interessante comentarmos no site):
http://bit.ly/9kZ21s

Carlos Heitor Cony e Viviane Mosé comentando a importância da biblioteca e dos livros na Rádio CBN: http://migre.me/Lm9t

Planeta realiza órbita ao redor de seu sol em menos de 18 horas

Uma nova análise realizada por cientistas nos EUA mostra que um planeta consegue dar uma volta completa ao redor de seu sol em menos de 18 horas.
O planeta, chamado 55 Cancri e, já era conhecido por cientistas há vários anos. Ele possui uma massa muito maior que a da Terra e orbita uma estrela como o Sol.
Pesquisadores do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica em Cambridge, em Massachusetts (EUA), descobriram que falhas em observações da órbita do planeta podem ter levado a conclusões erradas.
Pensava-se que 55 Cancri e levava três anos para orbitar seu sol, SWEEPS-10. A nova análise, porém, indica que o planeta leva 17 horas e 41 minutos.
Há indícios de que outro planeta no mesmo sistema possa realizar uma órbita em um tempo ainda menor, mas sua existência ainda não foi confirmada.
Se um planeta pudesse completar uma volta ao redor do Sol (do sistema solar terrestre) a uma distância equivalente ao raio do Sol sem queimar, esse planeta levaria três horas para completar uma volta.
Planetas orbitando astros mais compactos, como anãs brancas, pulsares e buracos negros, podem completar voltas em tempos menores, pois podem se aproximar mais desses objetos. Não há, contudo, confirmação da existência de planetas orbitando anãs brancas e buracos negros. 

Fonte: Folha.com, Caderno Ciência, 28/05/2010

quarta-feira, 26 de maio de 2010

LHC tem Brasil em primeiro no grid



Centro Regional de Análise de São Paulo (Sprace) ocupa primeira posição entre os 161 clusters computacionais que colaboram no processamento dos dados do maior acelerador de partículas do mundo (foto: CMS/LHC)


O conjunto de computadores (cluster) do Centro Regional de Análise de São Paulo (Sprace) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) apresentou a melhor qualidade de serviços de processamento prestados ao acelerador de partículas LHC (sigla em inglês para “grande colisor de hádrons”).
Mantido pela Comunidade Europeia, o LHC é uma unidade do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern) localizado em Genebra, na Suíça, e recebe suporte computacional de 161 clusters espalhados por vários países.
Foi a avaliação técnica mensal desses grupos, referente ao mês de abril, que colocou o brasileiro em primeiro lugar em confiabilidade e disponibilidade de serviço.
“Ficamos à frente de instituições como o Caltech [Instituto de Tecnologia da Califórnia], o MIT [Instituto de Tecnologia de Massachusetts], o Centro de Computação de San Diego, que é o maior do mundo, e o cluster de Nebraska, que está entre os melhores e nos auxiliou na instalação do nosso sistema”, disse Sérgio Ferraz Novaes, professor do Instituto de Física Teórica da Unesp, campus da Barra Funda, São Paulo, onde está instalado o Sprace, à Agência FAPESP.
Novaes destaca que não se trata de um feito conquistado apenas pelo Sprace, mas por um amplo grupo de profissionais que mantém a qualidade da transmissão e do processamento de dados executado no centro.
“Nosso trabalho depende da Rede ANSP [Academic Network at São Paulo, um programa da FAPESP], da infraestrutura fornecida pela Unesp e de uma série de outros fatores. Se o ar condicionado para de funcionar, por exemplo, os computadores não se sustentarão e interromperão o serviço”, disse, ressaltando que a competência apresentada foi de um grupo do qual o Sprace é apenas uma parte.
A fim de processar a enorme quantidade de informações produzidas a partir dos experimentos realizados no LHC, o maior instrumento científico já construído pelo homem, foi formado o WLCG (Worldwide LHC Computing Grid, ou Grade Mundial LHC de Computação), que congrega recursos computacionais de centenas de laboratórios de pesquisa ao redor do mundo.
O WLCG dispõe de uma estrutura de processamento hierárquico, sendo dividido em camadas denominadas “tiers”. O centro de processamento principal é o tier 0, que fica nas instalações do Cern. A ele estão conectados 11 centros nacionais que formam a camada tier 1. Esses centros estão localizados em países como Canadá, França, Alemanha, Holanda, Reino Unido e nos Estados Unidos, onde há dois deles.
Na terceira camada estão 160 centros de processamento regionais da classe tier 2, entre eles o Sprace, que está submetido ao tier 1 localizado no Fermilab, nos Estados Unidos. A cada tier 2 ainda podem se conectar grupos de pesquisadores que formam centros da classe tier 3.
Desde 2005, o Sprace faz parte do Open Science Grid (OSG), que coordena as ações da rede científica norte-americana. Ao lado do projeto europeu Enabling Grids for E-Science in Europe (EGEE), o OSG é membro do WLCG.
Para um grupo participar do WLCG no nível tier 2 é necessário contar com alta capacidade de processamento que contemple os trabalhos da colaboração. Além disso, é exigida uma infraestrutura de rede capaz de transferir um grande volume de dados e de manter esses serviços disponíveis em, pelo menos, 95% do tempo para receber tarefas dos experimentos.
“Por isso, a avaliação não é somente da qualidade do processamento, mas também da quantidade de dados processada, o que depende da capacidade de transporte da rede”, explicou Novaes.
Rede de apoio
A participação dos pesquisadores paulistas no WLCG foi garantida após a assinatura, em abril de 2009, de um acordo de cooperação entre a FAPESP e o Cern.
O documento estabelece o cumprimento de requisitos do programa como, por exemplo, responder em até duas horas a problemas operacionais relacionados ao usuário final e manter o serviço disponível em, no mínimo, 95% do tempo.
O Sprace participa do CMS (sigla em inglês para “Solenoide Compacto de Múon”), um dos quatro experimentos realizados no LHC. Com isso, os pesquisadores da Unesp acompanham em tempo real as experiências realizadas em Genebra e ainda participam de seu monitoramento.
O campus Barra Funda da Unesp ainda está conectado à rede de alta velocidade KyaTera do Programa Tecnologia da Informação no Desenvolvimento da Internet Avançada (Tidia) da FAPESP. A rede KyaTera liga o campus a outras unidades da Unesp e instituições de pesquisa do estado.
O Núcleo de Computação Científica da Unesp Barra Funda conta com a rede mais rápida do país, com uma conexão internacional de 10 Gbps, além de computadores de alta capacidade de processamento adquiridos com financiamento da FAPESP.
De acordo com Novaes, foram esses apoios, aliados à alta competência das equipes envolvidas na operação do cluster, que colocaram o Brasil no topo entre os times internacionais de apoio ao LHC.
A disponibilidade de um datacenter confiável construído pela Unesp, uma infraestrutura de rede de alta velocidade e grande disponibilidade provida pela ANSP, o financiamento da FAPESP, que permite manter o cluster atualizado, e o apoio político da Fundação, ao assinar o acordo, são, segundo Novaes, fatores que garantem o sucesso da participação paulista no LHC.
“O desempenho do Sprace indica que não estamos no submundo das pesquisas complexas, pelo contrário, rivalizamos com times internacionais de primeiríssima linha”, afirmou.
Mais informações sobre o WLCG: http://lcg.web.cern.ch/LCG/public/default.htm
 
Fonte: Agência FAPESP, 21/05/2010
 

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Supernova ou velha?


Explosão de estrela divide cientistas. Em dois artigos naNature, um grupo defende que se trata de uma supernova de tipo conhecido enquanto outro afirma ser algo novo (divulgação)
Até hoje, astrônomos observaram dois tipos de supernova. O primeiro é a gigante jovem que explode em uma exibição violenta à medida que entra em colapso por conta de sua própria massa. O segundo tipo é o da explosão termonuclear de uma estrela do tipo anã-branca, velha e densa.
Um novo tipo de supernova acaba de ser descrito – ou não. A novidade, ou melhor, a dúvida é destaque na edição desta quinta-feira (20/5) da revista Nature em dois artigos: um que defende se tratar de uma nova supernova e outro que afirma se tratar de um tipo conhecido.
A estrela de enorme massa que explodiu foi detectada por meio de telescópios em janeiro de 2005, pouco após ter iniciado o processo de explosão. Desde então, ao investigar a estrela, pesquisadores de diversos países verificaram que se tratava de um fenômeno inusitado.
Denominada SN2005E, a supernova fica na galáxia NGC1032, vizinha à Via Láctea. Nas análises feitas desde 2005, alguns cientistas concluíram que a quantidade de material ejetado pela supernova era muito reduzida para ter se originado de uma gigante que explodiu.
Além disso, sua localização, distante das regiões conhecidas e movimentadas nas quais as estrelas se formam, implica que se tratava de uma estrela mais velha que levou bastante tempo para se deslocar de seu berço natal.
Mas a assinatura química da estrela que explodiu não se encaixava no segundo tipo conhecido de supernova. “O resultado deixou claro de que se trata de um novo tipo de supernova”, disse Hagai Perets, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, nos Estados Unidos, primeiro autor de um dos artigos.
Os pesquisadores fizeram diversas simulações em computador de modo a tentar entender que tipo de processo poderia ter levado ao fenômeno observado. Uma importante incógnita é a assinatura química.
Um tipo comum de anã branca que explode (conhecido como supernova tipo Ia) é composto principalmente por carbono e oxigênio, o que é refletido na composição do material ejetado.
“A nova supernova é vazia de carbono e oxigênio. Em vez disso, é rica em hélio. Ou seja, é surpreendentemente diferente das demais”, disse Dae-Sik Moon, do Departamento de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Toronto, no Canadá, outro dos autores do artigo.
“As simulações feitas sugerem que um par de anãs brancas estava envolvido, um roubando hélio do outro. Quando o hélio da estrela que roubou se eleva além de certo ponto, ocorre a explosão. A estrela roubada é provavelmente destruída no processo, mas não sabemos ainda o destino da estrela que roubou o gás”, disse Avishay Gal-Yam, do Instituto Weizmann, de Israel, também autor do artigo que defende o novo tipo de supernova.
Mas Koji Kawabata, da Universidade de Hiroshima, no Japão, e colegas defendem no outro artigo publicado na Nature que a SN2005E é uma supernova tipo Ib.
Segundo eles, a supernova deriva de uma estrela de massa gigantesca que explodiu pelo colapso gravitacional em seu próprio núcleo. O caso da SN2005E seria raro por a supernova se localizar em uma região sem sinais claros da formação de estrelas.
“As duas interpretações diferentes oferecidas pelos artigos ilustram a atual incerteza a respeito da origem dessas explosões. Mas a composição incomum do material ejetado pela SN2005E e outros eventos similares terão implicações importantes para diversas áreas da astrofísica”, disse David Branch, da Universidade de Oklahoma, em um artigo na mesma edição da revista com comentários sobre os outros dois.
Os artigos A massive star origin for an unusual helium-rich supernova in an elliptical galaxy(doi:10.1038/nature09055), de Kawabata e outros, A faint type of supernova from a white dwarf with a helium-rich companion (doi:10.1038/nature09056), de Perets e outros, e o comentário de Branch podem ser lidos por assinantes da Nature em www.nature.com


Fonte: Agência FAPESP, 20/05/2010
 

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Cassini fotografa sombra dos anéis no equador do planeta Saturno

A imagem foi feita pela sonda Cassini a partir de um ponto de vista que aponta para o norte



A sombra dos anéis de Saturno aparece como um cinto ao redor das latitudes equatoriais do planeta. O Anel C de Saturno - os anéis do planeta são designados, alfabeticamente, na ordem em que foram descobertos - aparece na parte esquerda da foto.
A imagem foi feita pela sonda Cassini a partir de um ponto de vista que aponta para o norte do planeta, iluminado pelo Sol, 17 graus acima do plano dos anéis. A imagem foi feita em luz visível, no dia 11 de janeiro, e a uma distância de 370.000 quilômetros. 

Fonte: Estadão, Caderno Ciência, 19/05/2010

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Jovem gigante


Observatório espacial Herschel captura imagens da formação de uma estrela que poderá se tornar uma das maiores e mais brilhantes na Via Láctea (ESA)

Os primeiros resultados científicos do observatório espacial Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA), revelam detalhes até então desconhecidos do processo de formação de uma estrela.
As imagens divulgadas pela agência mostram milhares de galáxias distantes furiosamente produzindo estrelas, com nuvens resultantes do processo que cobrem grande extensão na Via Láctea.
De acordo com a ESA, os resultados da observação desafiam ideias atuais a respeito da formação de estrelas e abrem novos caminhos para futuras pesquisas.
A observação feita pelo Herschel da nuvem de formação de estrelas denominada de RCW 120 revelou uma estrela em estado embrionário que parece destinada a se tornar uma das maiores e mais brilhantes estrelas na Via Láctea nas próximas centenas de milhares de anos, segundo a agência europeia.
Apesar de estar se formando, a estrela já tem de oito a dez vezes a massa do Sol. Em sua volta, há o equivalente a mais de 2 mil massas do Sol na forma de gás e poeira que poderão servir para alimentar a estrela, aumentando exponencialmente a sua massa.
“Essa estrela somente poderá crescer”, disse Annie Zavagno, do Laboratório de Astrofísica de Marselha, na França, um dos autores do estudo. Ela explica que estrelas massivas são raras e vivem pouco e que capturar a imagem de uma delas representa uma oportunidade valiosa para resolver um antigo paradoxo na astronomia.
“De acordo com nossa compreensão atual, não deveria ser possível a formação de estrelas com massa maior do que oito vezes a do Sol”, disse. O motivo é que a luz furiosa emitida por tais estrelas gigantescas deveria explodir suas nuvens de nascimento antes que mais massa pudesse ser acumulada.
Mas, de algum modo, isso ocorre. Muitas dessas estrelas “improváveis” são conhecidas, algumas contendo até 150 vezes a massa do Sol. Mas, agora que o Herschel observou uma pouco depois de seu nascimento, os cientistas podem usar os dados obtidos para investigar como isso desafia suas teorias.
Lançado em maio de 2009, Herschel é o maior telescópio astronômico já posicionado no espaço. O diâmetro de seu espelho principal é quatro vezes maior do que qualquer outro telescópio em infravermelho anterior e uma vez e meia maior do que a do Hubble.

Fonte: Agência FAPESP, 10/05/2010

REDES SOCIAIS VIRTUAIS - Wikipedia

Editei um artigo da Wikipedia sobre "Redes Sociais Virtuais" que à primeira vista está carente de informações e conceitos sobre o assunto. 
Na minha edição acrescentei links de conceitos do texto para a própria wikipedia, além de fazer um ajuste na formatação do texto quanto à gramática, ortografia, clareza e escrita.
Também acrescentei informações sobre a rede social MySpace e, por fim, coloquei algumas idéias na discussão do artigo como um artigo científico sobre redes sociais virtuais e uma sugestão de inserir uma imagem que ilustre o uso das mesmas.

Confiram o artigo editado: Redes Sociais Virtuais

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Água em asteroide



Cientistas encontram evidência de água congelada e de compostos orgânicos em objeto localizado entre Marte e Júpiter. Descoberta reforça teoria de que asteroides foram responsáveis pela origem da água na Terra (ilust.: divulgação)
Vida em asteroides? Longe disso, mas esses pequenos corpos celestes que gravitam em torno do Sol não são tão áridos como se achava. Evidência de água e de compostos orgânicos acabam de ser detectados na superfície de um deles.
A descoberta foi publicada na edição desta quinta-feira (29/4) da revista Nature em dois artigos, um deles com participação brasileira. As evidências dos blocos básicos da vida foram localizadas no asteroide 24 Themis, que tem cerca de 200 quilômetros de diâmetro e se encontra entre Marte e Júpiter.
Ao medir o espectro de luz infravermelha refletida pelo objeto, os pesquisadores verificaram que era consistente com água congelada. Segundo eles, todo o asteroide está coberto por um filme fino de gelo.
Os cientistas também detectaram material orgânico, o que fortalece a teoria de que asteroides podem ter sido os responsáveis por trazer água e compostos orgânicos à Terra. Os dois grupos de pesquisadores usaram o telescópio de infravermelho da Nasa instalado em Mauna Kea, no Havaí.
“Os compostos orgânicos que detectamos aparentam ser cadeias extensas e complexas de moléculas. Ao caírem sobre a Terra estéril em meteoritos, essas moléculas podem ter servido como um grande pontapé inicial no desenvolvimento da vida no planeta”, disse Josh Emery, da Universidade do Tennessee, autor de um dos artigos.
O outro artigo tem participação de Thais Mothé Diniz, do Observatório de Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especialista na caracterização de pequenos corpos do Sistema Solar.
Emery destaca que encontrar gelo na superfície do 24 Themis é uma surpresa, por ela não ser fria o suficiente para que o gelo possa permanecer ali por muito tempo. “Isso implica que gelo é abundante no interior desse asteroide e talvez em muitos outros. O gelo em asteroides pode ser a resposta para o enigma de onde veio a água da Terra”, disse.
A proximidade do 24 Themis ao Sol faz com que o gelo evapore. Emery e Andrew Rivkin, da Universidade Johns Hopkins, sugerem que a duração do gelo na superfície do asteroide dure de milhares a milhões de anos, dependendo da posição do objeto.
Segundo eles, o gelo evaporado é contantemente substituído por um processo por meio do qual o gelo contido no interior do asteroide “sobe” aos poucos, à medida que o vapor escapa da superfície.
Os cientistas ressaltam que, como o 24 Themis é parte de uma “família” de asteroides formada a partir de um grande impacto e da consequente fragmentação de um corpo muito maior, há muito tempo, a descoberta implica que o objeto original também tinha gelo, o que tem grandes implicações para o estudo da origem do Sistema Solar.
Os artigos Detection of Ice and Organics on an Asteroidal Surface (vol 464 | DOI:10.1038/nature09028), de Andrew S. Rivkin e Joshua P. Emery, e Water ice and organics on the surface of the asteroid 24 Themis (vol 464 | DOI:10.1038/nature09098), de Humberto Campins e outros, podem ser lidos por assinantes da Nature em www.nature.com. 
Fonte: Agência FAPESP, 29/04/2010.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Deserto do Atacama, no Chile, receberá telescópio europeu gigante

Colina Armazones, onde será erguido complexo, tem 3.060 m de altura.
Instalação do E-ELT, com 42 m de diâmetro, deve ser concluída em 2018.


Vista panorâmica da Colina Amazones, no deserto chileno do Atacama (Foto: ESO)


O deserto do Atacama, no Chile, foi escolhido como o local para a instalação de um telescópio europeu de 42 metros de diâmetro conhecido como European Extremely Large Telescope (E-ELT).
O anúncio foi feito pela Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul (ESO) em comunicado divulgado em Garching, no sul da Alemanha.

A colina (ou Cerro) Amazones (Foto: ESO)

A colina Armazones, onde será colocado o telescópio, tem 3.060 metros e fica a 20 quilômetros da colina Paranal, onde funciona o antecessor do E-ELT.
O diretor-geral da ESO, Tim de Zeeuw, qualificou o desenvolvimento do telescópio gigante como um marco no avanço do conhecimento astronômico.
Os cientistas querem, com o E-ELT, abordar muitos dos problemas astronômicos ainda não resolvidos e têm a esperança de que termine por revolucionar a percepção do universo de maneira similar ao que foi feito pelas observações de Galileu há 400 anos.
A instalação do telescópio europeu deve começar no final deste ano e ficar pronta em 2018.

Fonte: Portal G1 26/04/2010

sexta-feira, 23 de abril de 2010

20 anos do Hubble

O Telescópio Espacial Hubble está completando 20 anos! Pois é, através dele pudemos ter uma visão muito além do espaço, de seus planetas, órbitas, das galáxias, cometas e tantos outros fenômenos.

No site do Hubble (http://hubblesite.org/hubble_20/) tem um especial dos seus 20 anos. As imagens são impressionantes e você pode navegar por todos os anos que o Hubble captou imagens sejam de estrelas, galáxias, planetas, do sistema solar. Dá pra se perder em meio a tantas imagens espetaculares!

Selecionei algumas imagens pra postar aqui:

Hubble descobre partes de um cometa linear (Agosto 2000)

Hubble capta imagens de um grupo de galáxias (Abril 2009)

Hubble capta imagens de Saturno (Fevereiro 2010)

Todas as imagens são do site http://hubblesite.org, disponíveis para download.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Nasa divulga imagens inéditas do Sol


A agência americana Nasa divulgou, nesta quinta-feira, imagens inéditas do Sol. As fotografias foram capturadas pelo Observatório Dinâmico Solar, o SDO, veículo lançado em fevereiro pela agência, e mostram detalhes da superfície solar em uma resolução nunca antes alcançada. Segundo a Nasa, essas imagens dão condições sem precedentes para os cientistas entenderem os processos dinâmicos do Sol. E isso é importante, pois as atividades solares afetam o que acontece na Terra.
As chamadas ejeções de massa (ou gás ionizado), são um exemplo disso. "Elas podem alterar o campo magnético da Terra e danificar satélites, perturbar transmissões de sinais de rádio ou até interferir em linhas de transmissão de energia", diz Paulo Simões, doutor em geofísica espacial e pós-doutorando no Centro de Rádio-Astronomia e Astrofísica Mackenzie (CRAAM), em São Paulo. Em 1989, houve uma reação tão forte a uma ejeção de massa que isso causou um apagão no Canadá, deixando 6 milhões de pessoas sem energia elétrica durante nove horas. Segundo Simões, um dos objetivos finais desse tipo de pesquisa é desenvolver um métodos para prever a ocorrência dessas atividades solares.
Mas os ventos solares também são capazes de produzir belos fenômenos: as auroras, emissões de luzes observadas em certas épocas no ano nas regiões polares.
Impacto
Algumas dessas fotos divulgadas pela Nasa mostram detalhes nunca antes vistos dessas ejeções de massa. A nave também é equipada com um medidor de campo magnético. "Essas imagens mostram uma dinâmica que, em 40 anos de pesquisa solar, eu nunca havia visto", afirmou Richard Fisher, diretor da divisão heliofísica na Nasa. "O SDO vai mudar nosso entendimento sobre o Sol e seus processos, o que afeta nossa vida e sociedade", diz. Essa missão terá um impacto enorme na ciência, similar ao impacto que o telescópio Hubble teve na astrofísica moderna", diz.
Fonte: Yahoo Brasil - 22/04/2010